Pedagogia Hospitalar.

Pedagogia Hospitalar

Classe Hospitalar

A Classe Hospitalar tem seu inicío em 1935, quando Henri Sellier inaugura a primeira escola para crianças inadaptadas nos arredores de Paris, seu exemplo foi seguido na Alemanha, em toda a França, na Europa e nos Estados Unidos com o objetivo de suprir as dificuldades escolares de crianças tuberculosas. Pode se considerar como marco decisório das escolas em hospitais a segunda Guerra Mundial. O grande número de crianças e adolescentes atingidos, multilados e impossibilitados de ir a escola, fez criar um engajamento, sobretudo dos médicos, que hoje são defensores da escola em seu serviço. Em 1939 é criado o C.N.E.F.E.I. - Centro Nacional de Estudos e Formação para a Infância Inadaptadas de Suresnes, tendo como objetivo formação de professores para o trabalho em institutos especiais em hospitais. Também em 1939 é criado o cargo de professor hospitalar junto ao Ministério de Educação na França. O C.N.E.F.E.I. tem como missão até hoje mostrar que a escola nao é um espaço fechado. O Centro promove estágios em regime de internato dirigido a professores e diretores de escolas, os médicos de saúde escolar e assistentes sociais. A Formação de Professores para atendimentos escolar hospitalar no C.N.E.F.E.I. tem duração de dois anos. Desde 1939, o C.N.E.F.E.I. já formou mil professores para as Classes Hospitalares, cerca de 30 professores a cada turma.

No Brasil, a legislação reconheceu através do Estatuto da Criança e do Adolescente Hospitalizado, por meio da resolução nº 41 de outubro de 1995, no item 9, o " Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do curriculo escolar durante sua permanência hospitalar ". Em 2002 o Ministério da Educação, por meio de sua secretaria de Educação Especial, elaborou um documento de estratégias e oreientações para o atendimento nas Classes Hospitalares, assegurando o acesso a educação básica. .

A proposta da Classe Hospitalar é respeitar a continuidade do desenvolvimento da criança doente, pela educação a ela proporcionada, ou seja, toda criança tem direito a uma educação de qualidade.